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6- A Virgem Maria, Mãe do belo Amor. (00:32:22)

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A Virgem Maria, Mãe do Belo Amor

 

Olhar para a Virgem Maria é uma grande alegria, uma grande força e uma grande luz de que não nos podemos cansar. João Paulo II disse na sua Carta às Mulheres de 29 de junho de 95:

“A Igreja encontra em Maria uma fonte constante de inspiração”.

Embora o Beato Paulo VI não a tenha mencionado na Humanae Vitae, ele foi, como disse Bento XVI, um Papa muito mariano. Eis uma pequena ilustração: São José Maria Escrivá de Balaguer mandou esculpir em 1964 uma estátua de mármore da Mãe do Belo Amor, que Paulo VI benzeu em Roma e que foi doada à Universidade de Navarra para os seus estudantes.

Mãe do Belo Amor” é um dos títulos mais antigos para a Virgem Maria, porque tem as suas raízes no Antigo Testamento. Eis o que diz o livro do Eclesiástico (24, 18-20) e que a Igreja aplica há séculos na sua liturgia, em sentido espiritual, à Virgem Maria:

Eu sou a mãe do belo amor, do temor de Deus e da ciência e também da santa esperança. Recebi todas as graças para mostrar o caminho e a verdade. Em mim está toda a esperança de vida e de força. Vinde a mim, todos vós que me desejais; saciai-vos com os meus frutos. A minha memória é mais doce que o mel, a minha herança mais doce que um favo de mel. A minha memória perdura através dos tempos.”

O Missal Romano celebra Maria, Mãe do belo amor, com a sua própria Missa:

“Vinde, filhas de Sião, contemplai a vossa Rainha... O sol e a lua maravilham-se com a sua beleza” (Antífona de abertura).

A beleza deste Coração Imaculado não podia ficar escondida da nossa humanidade. No ano 358, Deus quis que fosse construída em Roma a primeira Basílica do Ocidente, em honra da Mãe Imaculada do seu único Filho. O sinal que marcou a localização desta Basílica no Monte Esquilino foi uma milagrosa queda de neve. Este título simboliza a pureza perfeita do Coração Imaculado de Maria. Deus manifestava assim o grande tesouro que queria que conhecêssemos: o amor belo, puro e perfeito do Imaculado Coração de Maria.

Santa Teresa do Menino Jesus

fala da Virgem Maria com estas palavras:

“Como se sabe pouco sobre a vida da Santíssima Virgem... É preciso mostrar que ela é imitável, pôr em evidência as suas virtudes, dizer que ela viveu pela fé como nós, e dar a prova disso no Evangelho.”

Ela, que a chamava de sua Mãe querida, teve a graça de penetrar realmente no Coração da Santíssima Virgem e descobrir que ela viveu uma vida comum, pobre, sem arrebatamentos, milagres ou êxtases.

Marthe Robin

ajuda-nos a compreender a imensa graça que podemos tirar da Virgem Maria:

“Tornem a Virgem Maria conhecida, façam-na amada, dêem-na às almas, porque a sua graça de Virgem é virginar as almas. Com ela, sentimos a necessidade de purificar o nosso coração. Com Ela, a alma tem um brilho que de outro modo não teria. Ela formar-nos-á, Ela que foi a grande formadora dos Apóstolos”.

Através deste ensinamento, queremos compreender melhor a vida real da Virgem Santíssima , toda ela animada por um belo Amor, para que a possamos invocar mais e imitá-la através de uma vida de amor belo e verdadeiro. Que isto “nos impulsione a amar esta Mãe com amor filial e a prosseguir na imitação das suas virtudes” (LG67).

Seguiremos, portanto, a Virgem Maria através das diferentes etapas da sua vida terrena, olhando para o quanto ela é, como diz João Paulo II na sua carta às mulheres,

“a mais alta expressão do génio feminino”. De facto, este santo Papa diz: “a dignidade da mulher mede-se na ordem do Amor” “a mulher não pode encontrar-se a si mesma senão dando o seu amor aos outros” “a mulher é aquela que recebe o Amor para amar por sua vez” “Deus confia-lhe o homem” (Mulieris dignitatem, 1988). “Ela, talvez ainda mais do que o homem, vê o homem, porque o vê com o coração” Carta às Mulheres, 95 nº 12.

 

I - O belo amor da pequena Maria que escolheu a virgindade consagrada

 

O exercício da sexualidade não é tudo no homem. A prova disso é a Virgem Maria, que é a criatura mais perfeita que jamais existiu e que é a Mãe do belo Amor, a criatura que mais amou!

4 anos antes da Humanae Vitae, o Beato Paulo VI proclamou Maria Mãe da Igreja. Foi no final da quarta sessão do Concílio Vaticano II, a 21 de novembro de 1964, festa da Apresentação da Virgem Maria no Templo, precisamente quando ela se consagrou inteiramente ao seu Senhor.

Este acontecimento é, sem dúvida, um dos momentos mais tocantes da vida da Virgem Maria, quando podemos compreender um pouco mais profundamente o seu ardor de amor pelo Senhor. Devemos compreender esta escolha à luz do desejo mais querido da pequena Maria: amar o Senhor o mais possível! Ela experimentou o que Jesus disse na noite de Quinta-feira Santa: “Não há maior amor do que dar a vida por aqueles que amamos”. Ela escolheu ser a serva do Senhor, tudo por Ele e só por Ele! Escolheu consagrar- Lhe a sua virgindade.

Está cheia do belo Amor porque é dócil nas mãos do Criador, correspondeu sempre às inspirações do Espírito Santo. Pouco a pouco, humildemente, ela deixa-se moldar por Aquele que é Amor.

A pequena Maria, com pouco mais de 3 anos, entregou-se totalmente ao seu Deus. Os seus pais amavam-na e ela amava-os com os sentimentos que caracterizam as crianças da sua idade. Isso não a impediu de se entregar ao seu Senhor com alegria e convicção. A pequena Maria estava radiante por estar tão perto do Templo; como que impelida por um espírito interior, subia os degraus com um élan extraordinário, cheia de alegre entusiasmo. O amor da sua família não lhe tirava o entusiasmo de se entregar a Deus.

É assim que ela floresce no Amor divino e vive o que afirma a Gaudium et Spes: o homem só pode encontrarse plenamente no dom desinteressado de si mesmo.

No trabalho, por vezes difícil, ela permanece sorridente, orante, unida ao seu Senhor e, no entanto, atenta às suas companheiras, procurando não o seu próprio benefício, mas o dos outros. Deve também saber encorajar, mas sem muitas palavras, com uma delicadeza, um sorriso ou simplesmente com o seu dom total e enérgico. A sua inteligência e os seus dons poderiam ter-lhe dado uma posição melhor, mas Maria é uma serva, e todos os dias aprende a sê-lo ainda mais, sendo perfeitamente obediente. Para ela, não há coisas pequenas ou grandes, porque tudo é feito para servir o seu Deus. Não há rotina, porque é o amor que dá valor às mais pequenas ações, mesmo que sejam repetidas várias vezes ao dia.

 

II - O belo Amor da jovem Maria no seu matrimónio virginal

 

Deus tinha uma vocação única e privilegiada para a Virgem Maria, que ela cumpriu na perfeição graças à sua perfeita docilidade ao Espírito Santo. Ora, o Espírito Santo é a fonte do belo Amor (como disse João Paulo II na sua carta às famílias em 1994: “A fonte do belo amor é o Espírito Santo”).

Jesus disse a Conchita, uma mexicana que morreu em 1937 e fundou as Missionárias do Espírito Santo:

“Se há tibieza, frieza ou fragilidade na Igreja, é porque não recorremos suficientemente ao Espírito Santo. A sua missão no Céu, a sua vida, o seu Ser, é o Amor. A sua missão na terra é conduzir as almas para esse lar de amor que é Deus.”

No caso da Virgem Maria, tentemos penetrar nas disposições do seu coração: ela estava perturbada no dia da Anunciação: tinha escolhido a virgindade. A sua pergunta ao anjo Gabriel: “Como é possível, se não conheço homem algum?” revela que ela conhecia as intenções do seu marido. Tinham decidido não ter relações sexuais. A 21 de agosto de 1996, João Paulo II dizia:

“O Espírito Santo, que tinha inspirado Maria a escolher a virgindade em vista do mistério da Encarnação, e que quis que a Encarnação se realizasse num ambiente familiar favorável ao crescimento do Menino, soube também inspirar em José o ideal da virgindade”.

A Virgem Maria ficou perturbada e só deu o seu “sim” quando compreendeu que não havia contradição entre o matrimónio virginal que tinha decidido e a conceção do Messias pela ação do Espírito Santo.

O seu SIM mostra-nos que, ao consagrar-se inteiramente ao Senhor, ao dar a sua vida ao serviço do Senhor, ela colocou-se ao serviço dos homens, ao serviço do Amor: Maria definiu-se como “a serva do Senhor” (Lc 1,38). Foi por obediência à Palavra de Deus que ela aceitou a sua vocação privilegiada, mas nada fácil, de esposa e mãe da família de Nazaré. “Colocando-se ao serviço de Deus, coloca-se também ao serviço dos homens: um serviço de amor” Carta às Mulheres, n.º 10.

João Paulo II, dirigindo-se às famílias em 1994 (Carta às Famílias n.º 20), dizia:

“Pelo seu ‘sim’, Maria tornase a Mãe do belo amor, a mãe d'Aquele que é todo Amor, mas também a mãe que nos mostra o que significa amar. “Maria foi a primeira a entrar nesta dimensão e introduziu nela José, seu marido. Tornaram-se assim os primeiros modelos deste belo amor, para o qual a Igreja não cessa de pedir a graça para os jovens, os esposos, as famílias...”.

Para nós, ao rezar o Angelus três vezes por dia, podemos confiar-lhe o nosso desejo de nos deixarmos moldar como Ela por Jesus, para que Ele nos ajude a crescer num amor verdadeiro e belo.

Dirijamos também o nosso olhar para São José. João Paulo II, na sua exortação sobre São José (Redemptoris custos, 15 de agosto de 89), quis que compreendêssemos que José esposo, através do Espírito, descobriu uma outra forma de amor conjugal, mais íntima e de uma intensidade espiritual maior do que a união carnal: a união espiritual das pessoas. A fonte desta união não é a carne, mas o Espírito que dá a vida.

 

III - O belo amor da Virgem Maria, Mãe da Sagrada Família: Como é bela a pureza dos corações de São José e da Virgem Santíssima!

 

O amor é a cola que mantém as famílias unidas. Sem amor, não há família, e a família desfaz-se e dissolve-se. Coloquemo-nos, pois, em contacto com a Sagrada Família, para que ela nos mostre como viveu este amor e para que nos diga concretamente o que significa o amor intenso entre os membros de uma família.

A primeira face deste amor intenso é o exercício constante de um cuidado delicado para com os outros. O amor que sentem um pelo outro leva-os a antecipar os desejos um do outro, pensando cada um em cada pormenor que possa trazer alegria e ajudar o outro. O que os leva a agir assim é o amor que os abre à descoberta das necessidades um do outro. O verdadeiro amor permite-nos penetrar nas necessidades materiais e espirituais das pessoas.

Passaram por horas de angústia, mas através das provações e da vida em comum, a sua união com o seu casto marido José só cresceu. Ela viveu plenamente a sua vida de esposa e foi a ajudante amorosa de José. Ela amava-o profundamente, servia-o com entusiasmo e obedecia-lhe sempre. Tinha de ser penetrante em relação ao coração do marido, delicada e discreta. Quanto a São José, ele deu tudo pela sua casta esposa e amou-a dando tudo e entregando-se. O seu amor virginal foi sempre puro, delicado, manso, humilde, discreto, prestável, paciente e extremamente generoso.

Assim, quanto mais o marido e a mulher se deixam possuir pelo Amor de Deus, mais o seu amor humano se torna belo, grande, forte, puro, generoso, prestável, terno, delicado, amoroso.... Obedecendo ao anjo, José não teve medo de acolher Maria, sua mulher, em sua casa. Mas não a acolheu sozinha, acolheu-a com Jesus, que viveu com eles durante 30 anos e fez crescer o seu amor humano até atingir os níveis mais elevados do amor criado. Seguindo o seu exemplo, o amor cresce através de mil pequenas coisas. O amor precisa mesmo de se alimentar de mil pequenas coisas!

O casto e belo amor conjugal de José e Maria é a coisa mais pura e mais bela que Deus nos deu na história de nossa humanidade.

O amor na Sagrada Família: uma fonte de entusiasmo para o Pai Lucien Marie Dorne e a Mãe Marie-Augusta

Jesus quis em Saint Pierre de Colombier uma comunidade para a educação dos corações à semelhança dos Corações de Jesus e de Maria, ou seja, uma educação para amar como eles amam! Para isso, Jesus chamou-nos a ser apóstolos do Amor e a tornar conhecida e amada Nossa Senhora das Neves do Imaculado Coração. Neste sentido, o nosso Pai Fundador gostava de falar muito da Virgem Maria, Mãe do belo Amor! A Mãe Maria Augusta dizia:

“Só uma coisa é realmente necessária para a eternidade: Amar, amar!”

Além disso, Jesus deixou claro aos nossos fundadores que queria que esta comunidade fosse uma família à imagem e semelhança da Sagrada Família, onde o amor intenso deve irradiar e atuar nos corações abertos à graça, tendo em conta o nosso carisma de educar os corações para um amor belo. A Mãe Maria Augusta dizia:

“O que precisamos é de uma família, de um afeto vivo, de uma necessidade constante de partilhar o pão quotidiano, amargo ou não”.

IV- O belo amor da Virgem Mãe das Dores

 

A Virgem Maria é a mãe do belo amor, a mãe d'Aquele que é todo Amor. Vejamos a sua união espiritual com Jesus durante a sua vida pública:

São Bernardo diz-nos que

“Maria era reservada, como o atesta o Evangelho. Nunca a vemos faladora ou presunçosa (...) Em todo o texto dos quatro Evangelhos, encontramos 4 acontecimentos em que a Virgem Maria fala: ao anjo no dia da Anunciação, mas depois de ele próprio lhe ter falado duas vezes; para louvar o Senhor, depois de Isabel a ter louvado; ao seu Filho aos 12 anos; e em Caná, fazendo sua o embaraço dos outros, não suporta e avisa o seu Filho que o vinho vai acabar”.

É interessante notar que o Evangelho relata 3 episódios em que Jesus não poupa a sua Mãe: Jesus aos 12 anos, Maria e os irmãos de Jesus que perguntam por ele, a mulher que levanta a voz no meio da multidão. Ele pode dizerlhe tudo, sabe que ela aproveitará tudo para crescer no amor. Imitemo-la...

Em suma, o amor da Santíssima Virgem alimenta-se do Ecce ad omnia que ela diz uma e outra vez, na alegria como na tristeza, nas pequenas como nas grandes coisas.

O belo amor não desaparece na hora do sofrimento. A Mãe das Dores mostra-o em toda a sua plenitude. João Paulo II diz-nos: “na Cruz, o Filho pode derramar o seu sofrimento no coração da sua Mãe”. A compaixão está no cerne do belo amor. E não é apenas com sentimentos que o podemos fazer, porque isso não seria profundo. Mas através do dom desinteressado de nós próprios, do nosso desejo de aliviar o sofrimento participando nele, não estando presentes apenas por um momento, mas sendo pacientes, perseverantes e confiantes de que um dia “o próprio Deus estará connosco. Ele enxugará dos nossos olhos toda a lágrima, e a morte deixará de existir, e não haverá mais luto, nem grito, nem dor” (Ap 21,4), e que todo o sofrimento oferecido em união com Jesus faz parte do nascimento de almas para o Céu.

O belo amor da Virgem Maria, Mãe da Igreja

“Com um só coração, rezavam fielmente com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele” . ( Atos 1,14) João Paulo II, na audiência de 6 de setembro de 1995, disse:

“A presença da Virgem Maria está intimamente ligada à perseverança da comunidade na oração e na harmonia. Os homens, mais inclinados para as atividades exteriores, precisam da ajuda das mulheres para serem reconduzidos às relações pessoais e progredirem para a união dos corações (...)Quem melhor do que Maria para promover a harmonia e o amor? (...) São Lucas chama explicitamente a Maria a Mãe de Jesus, como que a sugerir que algo da presença do seu Filho ascendido permanece na presença da sua mãe. Ela recorda aos discípulos o rosto de Jesus (...) a sua ação favorece o entendimento entre os Apóstolos, que Lucas apresenta como unânimes, muito longe das disputas que por vezes se verificavam entre eles (...) Maria exerce a sua maternidade”.

Admiremos os sentimentos do seu Coração Imaculado após a Ascensão do seu Filho ao Céu. Vejamos como imitou Jesus, que por três vezes na Quinta-feira Santa repetiu o mandamento novo do amor (Jo 13,33; Jo 15,9 e 17). Novo, não no pedido de amar o próximo, que já estava presente no Antigo Testamento, mas novo nas palavras “como eu vos amei”, e acrescenta: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por aqueles que ama”. Este novo mandamento que Jesus ensinou aos seus apóstolos quando os deixava, a Virgem Maria vai dar-lhes o exemplo, vai dar-lhes a prática. Ela amará com o Coração do seu Filho. É interessante notar esta devoção de São João Eudes (século XVII) ao Coração unido de Jesus e de Maria, no singular. Trata-se de uma imagem, é certo, mas que reflecte a união muito estreita da Virgem Maria com o seu Filho.

Aqui vemos a generosidade até ao ponto de dar a vida por aqueles que amamos. A Virgem Maria deu a sua vida todos os dias por aqueles que amava, porque se não tivesse tido este amor pelos seus irmãos e irmãs, a sua alma teria seguido Jesus para o céu. Se ela viveu durante muitos anos na Igreja, podemos dizer que foi um amor perpetuamente sacrificado. Ela sacrificou perpetuamente o seu desejo de estar com o seu Filho no Céu, por amor de nós, seus novos filhos. Assim, ela ficou lá e, a cada novo dia, deu um amor que estava no fundo do seu Coração, um amor sacrificial. Que ela seja o nosso modelo! Peçamos-lhe que coloque nos nossos corações o Amor Belo que é um amor casto e sacrificial.

Agora que se uniu ao Filho, tendo sido, em todo o seu ser, um dom para o Filho, torna-se também um dom para os filhos e filhas de todo o género humano, reavivando a confiança mais profunda daqueles que a ela recorrem para se deixarem conduzir pelos difíceis caminhos da vida rumo à sua realização pessoal. Carta às Mulheres, n. 10

Só podemos concluir exprimindo o nosso grande desejo de que chegue em breve o triunfo do Coração Imaculado e a civilização do Amor, onde a Virgem Maria será tão amada e o seu belo amor reinará nos corações! Depende de nós que ele já esteja presente em cada um de nós: é mantendo-nos perto do seu Coração Imaculado que a Virgem Mãe nos modela. São tantas as riquezas a descobrir no contacto com Maria! Ela conhece as nossas dificuldades em exercer este belo amor, mas pode e quer ajudar-nos: em primeiro lugar, a não desanimar perante as nossas fraquezas... e depois a realizar com coragem e verdade a conversão dos nossos corações a este belo Amor para o bem da nossa alma, de todos os que nos rodeiam, de muitas almas e da Igreja! Fiquemos então com Maria, olhemos para Maria, escutemos Maria. Que Nossa Senhora das Neves nos ensine que só uma coisa é necessária: amar segundo Deus, isto é, amar com pureza de coração, dando tudo e dando-nos a nós próprios!

V- Vídeo en francês

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